1. Companhia Aérea e Aeroporto
Nossa companhia foi a COPA AIRLINES. Ao contrário do que muitos nos disseram, a viagem foi ótima. As poltronas são confortáveis e espaçosas em comparação com vôos domésticos da GOL ou da TAM. A comida é tranqüila, nada diferente, variando entre pratos e sanduíches a base de frango, presunto e queijo. A tripulação não fala português, somente espanhol e inglês.
Na ida, no atendimento de balcão, conseguimos transferir nossas poltronas para a fileira da saída de emergência, onde é mais espaçoso. Chegando ao Aeroporto de Punta Cana, o susto! Descemos na pista (normal) e nos encaminhamos ao aeroporto que é feito de sapê. Assim ... bem estruturado, nada de improviso, mas é de sapê. Tivemos que pagar uma taxa de entrada de U$10,00, e tiramos uma foto com moças vestidas com trajes locais, que nos foi oferecida no dia da partida.
Na volta, no aeroporto de Punta Cana, talvez esteja o maior problema. Inúmeras pessoas tiveram problemas com excesso de peso e tiveram que esvaziar as malas. Não sei ao certo como funciona no Brasil o limite de 32 quilos. Mas, em Punta Cana, a regra era de no máximo 23 quilos em uma mala e 9 quilos na outra. Não comprei nada pesado e tive problemas.
Na saída muito se fala em uma taxa de U$20,00. No nosso caso, o representante do receptivo no informou que já estava inclusa, e não tivemos que pagar nada.
2. Escala
Fizemos nossa escala no Panamá (se não me engano, outras opções são Caracas e Miami). Por causa desta escala tivemos que trocar nossos cartões nacionais de vacina contra a febre amarela por cartões internacionais. Isso é feito somente nos aeroportos, na sala da ANVISA, no horário de 9hs às 16hs, isso em Belo Horizonte.
O Panamá é um país é livre de impostos, então muitas pessoas aproveitaram para fazer comprinhas. No aeroporto o free shopping é realmente um pequeno shopping. As principais ofertas são perfumes, bebidas, chocolates e eletrônicos, mas também tem lojas da Lacoste e da Tommy. Quem for fazer compras irá reparar nas variações de preço, principalmente nos eletrônicos. Agora, para ver se compensa, só mesmo anotando na ida e na volta.
3. Receptivo
Nosso receptivo era da CLUB CARIBE (www.club-caribe.com), que foi contratado pela CVC. No aeroporto foi bem fácil de localizar o stand deles. O encarregado nos entregou alguns papéis do CC e nos encaminhou a uma van que foi direto ao nosso hotel (cerca de 30 minutos).
No hotel, existia um representante do CC que marcou uma reunião e nos deu todas as dicas do local, do hotel e, principalmente, dos passeios. Tudo pode ser feito através dele, pagamentos, reservas, etc. A CVC está exigindo que eles aprendam português porque, segundo eles, sairão dois vôos diários de SP, somente da CVC.
4. Hotel
Ficamos no hotel BARCELÓ PREMIUM PUNTA CANA. O Hotel é bem tranqüilo, confortável, bonito, com atividades o dia todo e com uma boa divisão para quem quer descansar e para quem quer “se divertir”. Isto porque as piscinas são bem dividas: uma agitada com música e bar molhado, outra mais tranqüila e uma terceira para crianças.
O hotel possui um pedaço de praia delimitado e todos nos aconselharam a não andar fora deste trecho, tanto por causa de vendedores inconvenientes como por causa da violência mesmo. Dentro do espaço marcado, não há perigo algum.
O sistema é all inclusive. No restaurante principal (Buffet) é servido café da manhã, almoço e janta. A comida é americanizada, pesada, gordurosa, mas não muito saborosa ou temperada. Para quem não tem restrições, é bem tranqüilo e não há problemas.
O hotel também oferece jantares em restaurantes típicos (mexicano, italiano, dominicano, japonês, francês, BBQ e frutos do mar). Na chegada, o hóspede recebe algumas reservas, em dias alternados, e recebe informações caso queira reservar para os outros dias (tudo incluso).
Bebidas são servidas o dia inteiro, é só pedir. O mais comum é pedir rum, que é a bebida local. Se quiser uma marcar de vodka especial, peça pelo nome (ex: se quiser absolut, peço pina colada com absolut), porque eles servem uma genérica (nada ruim).
As únicas atividades que são cobradas no hotel são os esportes com motor, a internet e o spa.
Algumas poucas pessoas faziam questão de deixar gorjetas para camareira, para o barman, para o garçom e etc., mas não é obrigatório, não é pedido e não é necessário, aliás, já está no pacote.
Sobre outros hotéis em geral: não há muito erro. Passamos por vários hotéis nos dias de passeio e percebemos que todos parecem ótimo. Algumas diferenças em números de piscinas, restaurantes, quartos e etc., mas não há muito como errar. Creio que a maioria esteja no mesmo padrão, difícil dizer qual é o melhor.
5. Passeios
Saímos do Brasil sem nenhum passeio acertado (penso que seja melhor assim mesmo). O CC cuidou de tudo para nós. No dia seguinte a nossa chegada, havia uma reunião marcada com o representante do CC. Nesta reunião ele nos apresentou os passeios, com preços, informações necessárias e suas dicas pessoais.
Um veículo nos buscou no hotel, na hora marcada e nos levou até os destinos. Sem erro, tudo muito organizado.
Escolhemos dois passeios : ISLA SAONA E PRAIA PALMILLA e DOLPHIN ISLAND.
Para DOLPHIN ISLAND saímos do hotel um ônibus especial e fomos até uma pequena praia de onde partiam as lanchas. É um passeio em alto mar, onde foi montada uma estrutura especial (passarelas e tanques), que formam piscinas de água salgada para golfinhos, tubarões, arraias e leões marinhos. Nadamos em grupos com os golfinhos, que podem ser tocados. Depois, eles emprestam equipamento para mergulhar com os tubarões e arraias (dizem que cortam os dentes dos tubarões). O passeio é bem legal. O único problema é que fica inviável tirar fotos, porque não pode entrar com elas na água (nem as especiais a prova d’água). Dessa forma, tivemos que comprar o DVD feito por eles com nossas fotos, por U$30,00 o casal (não dá pra dividir com outras pessoas). Duração: meio dia.
O passeio de ISLA SAONA e Praia PALMILLA é o mais requisitado. Foi onde filmaram LAGOA AZUL. O passeio começa no ônibus, que segue por 2 horas (de Punta Cana) para o local onde ficam os barcos (BAHAYBE). Neste local pegamos lanchas rápidas que nos levaram à ilha. É uma ilha com praias desertas, onde as empresas de turismo montaram uma estrutura rústica para atender os turistas. É o verdadeiro mar do Caribe, aquela água azulzinha que dá para ver o fundo, areia branquinha, palmeiras por toda a praia. É bem bonito mesmo. Além da ilha, fomos, no mesmo barco, para piscinas naturais de pouca profundidade (1,60m) no meio do mar. Depois seguimos para PRAIA PALMILLA, bem parecida com a primeira, onde almoçamos, bebemos e descansamos mais. O passeio é imperdível, sem dúvida o melhor de todos. Custou U$85,00 por pessoa, incluindo bebidas e almoço. Tem um profissional filmando, e o DVD custa U$40,00 para quem quiser adquiri-lo (dica: dividimos com um casal de brasileiros). Duração: Dia inteiro.
Outros passeios bem procurados são:
ILHA DE CATALINA E ALTOS DE CHAVÓN - o passeio vai para uma ilha, onde da para mergulhar e depois vai para Chavón que é uma cidade histórica/turística, conhecida como cidade dos artistas, e que é uma réplica de Roma.
MANATI PARK – nada mais é do que um Beto Carreiro World com animais diferentes. Mas, para crianças deve ser bem legal.
SANTO DOMINGO – para quem quer conhecer a capital do país.
Além destes passeios turísticos, fomos a uma boate: IMAGINE. A discoteca fica em uma caverna, é subterrânea. É bem legal, bem seguro, bem divertido e bem diferente. Dentro do hotel existem os promoteres e o próprio representante do receptivo pode organizar tudo. Eles oferecem ônibus que leva e busca em hora marcada, com organização e sem riscos.
6. Compras
É a parte mais chata da viagem. Os dominicanos são muito mais chatos que os brasileiros quando querem vender alguma coisa. Eles ficam magoados quando você não compra nada. O papo é sempre o mesmo, eles se fazem de coitados.
Minhas dicas: deixar as compras pro final e negociar muito o preço. No hotel é tudo mais caro. Existem centros comerciais perto dos hotéis (pesquisem com o representante do receptivo).
Posso passar alguns exemplos de preços:
Camisas: U$5,00 a U$15,00 – mais é roubo. Preço bom: U$10,00
Rum: Brugal ou Barceló Anejo: U$9,00 a U$15,00
Pedras e cordões: U$3,00 a U$10,00
Telas: U$10,00 pequena; U$20,00 média; U25,00 grande
Além disso, não há muito mais para comprar por lá. É muito artesanato, que, sinceramente, não é tão bonito assim. Se não quer comprar, não sorria. Se fechar a cara eles não insistem com você.
7. CONCLUSÃO
É tudo muito parecido com o nordeste brasileiro: as pessoas, a paisagem, o clima, com o agravante de ter o mar do caribe ao seu lado.
Não iria novamente para a República Dominicana porque não há muito a conhecer além da natureza, mas voltaria à região do Caribe porque é lindo.
Para quem pensa em ir pela primeira vez a Punta Cana, recomendo muito. É lindo. Aconselho a escolher hotéis localizados no Mar do Caribe, que se não me engano é na região de BAHAYBE. O meu hotel ainda era no Atlântico, mas também tinha um visual bem legal.